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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Em protesto contra queima do Alcorão, muçulmano profana Bíblia na porta de igreja

Em protesto contra queima do Alcorão, muçulmano profana Bíblia na porta de igreja
Um homem muçulmano de 24 anos, profanou a Bíblia nos portões da Igreja Católica de Santo Antônio, em Lahore, na sexta-feira, para “vingar” profanação pregador extremista americano Terry Jones do Alcorão na Flórida no mês passado.
A polícia prendeu o homem, identificado como Akhtar Hussain, um morador do bairro vizinho de Kasur, e registrou uma queixa contra ele sob a Seção 295-A do Código Penal do Paquistão.
A Seção 295-A diz: “Quem, com intenção deliberada e maliciosa ultrajar os sentimentos” religiosos de qualquer classe de cidadãos do Paquistão, com palavras, seja falada ou escrita, ou por representações visíveis insulta a religião ou crenças religiosas daquela classe, é punido com pena de prisão de qualquer descrição, por um período que pode ir até dez anos, ou multa, ou ambos.”
Segundo fontes policiais, Hussain tinha primeiro tentado forçar a entrada na Igreja onde um grande número de Cristãos foram assistir a uma missa especial, quando então os guardas de segurança nas portas pararam e pediram para a identificar-se.
As fontes disseram ao The Christian Post que os guardas Hussain negaram a entrada na Igreja, quando lhes disseram seu nome, e a administração da Igreja perguntou-lhe porque queria ir para a Igreja. Hussain disse que ele queria queimar a Bíblia na Igreja, assim como Terry Jones e seus companheiros pregadores Wayne Sapp que realizaram um ensaio de julgamento do Alcorão em sua Igreja. O homem muçulmano, de repente, tirou o livro sagrado cristão ele tinha escondido dentro de sua roupa e começou a rasgá-lo.
Os guardas capturaram Hussain e chamaram a polícia, que o prendeu, juntamente com as provas. Altos oficiais da polícia Umer Saeed disse que o homem estava em estado mental estável e disse aos investigadores da polícia que estava “se vingando” dos Cristãos por queimarem o Alcorão. Ele disse que foi “muito tenso,” já que ouviu a notícia do sacrilégio e queria fazer algo para se vingar.
Conversando com o The Christian Post sobre o incidente, os líderes cristãos e ativistas da sociedade civil condenaram o incidente, pedindo tolerância, respeito e aceitação das pessoas pertencentes a todas as fés.
Asif Aqeel, diretor da Iniciativa da Comunidade de Desenvolvimento da organização cristã não governamental Lahore Comunidade de Desenvolvimento, disse, “os Cristãos são orientados a oferecer a outra face. Eles também são orientados a não se vingar sim orar por seus inimigos. O ato de queimar o Alcorão realizado por Terry Jones e Wayne Sapp não tem base bíblica e não representa os ensinamentos da fé cristã. Os Cristãos do Paquistão estão enfrentando as consequências de seu ato hediondo.”
Ele disse que os Muçulmanos devem perceber que o ato de duas pessoas não deve ser considerado um ato coletivo de todos os Cristãos. “Ao mesmo tempo, podemos dizer que nenhuma pessoa civilizada pode imaginar revidar esses chamados pregadores por queimar a Bíblia … Condenamos este ato como incivil e igualmente desprovido de respeito pelos outros,” disse ele.
Napoleão Qayyum, líder da ala das minorias “da decisão do Partido Popular do Paquistão,” expressou sentimentos semelhantes.
“Condenamos firmemente este incidente, mas não vamos prender todos os Muçulmanos responsáveis ​​pela profanação do nosso livro sagrado … o Cristianismo prega o perdão e o amor. Estamos feridos, mas não vamos responder na mesma moeda,” disse ele, acrescentando que esperava que os efeitos da violência no Afeganistão sobre o incidente da queima da Alcorão não derramar sobre o Paquistão.
Dr. Tahira Saleem, presidente do Ministério Paquistão Shekinah, disse que o Paquistão foi se tornando cada vez mais uma sociedade intolerante. “Nós não sabemos por que nossos compatriotas apontam os Cristãos responsáveis ​​por cada ação tomada no Ocidente,” disse ela, acrescentando que toda a comunidade cristã tinha manifestado o seu protesto contra o incidente na Flórida,” mas o incidente de sexta-feira mostra o ressentimento dos Muçulmanos.”
“Acabei de orar ao Senhor para que esse incidente não levasse a qualquer tipo de violência no Paquistão,” disse ela.
Padre Emmanuel Nasari da Igreja Católica Santo Antônio não atendeu seu celular, apesar dos apelos repetidos. Oficial da Polícia Umer Saeed disse ao The Christian Post que os padres católicos se recusaram a tornar-se parte do processo, portanto, a polícia decidiu tornar-se o autor da denúncia contra Akhtar Hussain.
Enquanto isso, vários protestos contra a queima Alcorão foram notificados em todo o Paquistão, após as orações de sexta, mas não houve relatos de violência. Os manifestantes gritavam slogans contra Jones e Sapp e queimaram suas efígies, e também tomaram como alvo o governo por “não protestarem veementemente contra o incidente internacional.”
A situação no vizinho Afeganistão se descontrolou na última sexta-feira, quando milhares de pessoas saíram às ruas em várias cidades clamamando por justiça. Sete funcionários estrangeiros das Nações Unidas, em Mazar-i-Sharif foram mortos pelos manifestantes. Pelo menos 30 pessoas foram mortas em várias cidades do Afeganistão até o momento. Enquanto isso, Jones e seu colega pastor, que sustentam que “o Islã não é uma religião de paz,” permanecem sem remorso por sua ação.

Blog de Edir Macedo vira tese de pós-graduação

Blog de Edir Macedo vira tese de pós-graduação
Hoje em dia, é impossível pensar em religião que não esteja conectada às tecnologias, afirmou o jornalista Carlos Sanchotene, autor da dissertação de mestrado defendida no curso de Pós-Graduação da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), sob o título “Religião 2.0: interações entre igreja e fiéis no blog do bispo Edir Macedo”.
“As possibilidades de interação no âmbito virtual colocam os fiéis internautas no mesmo patamar daqueles que produzem o discurso religioso, ou seja, atuam como co-produtores das mensagens religiosas, fazendo uso desses instrumentos ‘aproveitados’ pela igreja para expressar suas religiosidades”, explicou Sanchoteneem entrevista ao Instituto Humanitas (IHU).
Ele admitiu que os estudos de mídia e religião carecem de pesquisa que trabalhem o impacto das novas religiosidades na sociedade atual, principalmente as que analisam a internet. Assinalou que a internet constitui-se espaço apropriado para a reformulação dos modos de crença e prática religiosa individualizada através das facilidades que oferece à conectividade digital.
A internet 2.0 liberta o campo religioso das mídias tradicionais, já que não mais precisa delas para tornar visíveis suas ações. “Através das novas tecnologias é possível criar um modelo de enunciação que se liberta da dependência dos meios de comunicação de massa, pois são utilizados dispositivos midiáticos que colocam em seu controle sobre a ‘ação’ do outro, dando visibilidade ao seu discurso”, arrolou.
Ele explicou, ao IHU, que a religião 2.0 é o ambiente interativo que move as práticas religiosas dos fiéis às práticas midiáticas. “Todas essas ferramentas e recursos proporcionados pelas novas tecnologias são apropriados pelo campo religioso, fazendo emergir um outro conceito de religião.”
O fiel da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) pode acompanhar ao vivo, pelo blog do bispo Macedo, a construção do Templo de Salomão, em São Paulo, uma réplica do prédio edificado pelo rei israelita. A IURD instalou câmara de vídeo em cima de prédio próximo ao novo templo, na avenida Celso Garcia, para transmitir 24 horas imagens do terreno onde será instalada a nova sede da igreja

Carta na íntegra revela que assassino que matou alunos em Realengo esperava perdão de Deus e volta de Jesus

Carta na íntegra revela que assassino que matou alunos em Realengo esperava perdão de Deus e volta de Jesus
Apenas no fim da tarde de ontem foi liberada para a imprensa o segundo trecho da carta de suicídio de Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 crianças em uma escola em Realengo na Zona Oeste do Rio de Janeiro e depois se matou.
Em pronunciamento oficial o porta-voz da Polícia Militar, Tenente Coronel Ibis Pereira, e o Comandante da 14º BPM, Coronel Djalma Beltrame, consideraram que o primeiro trecho da carta possui teor fundamentalista islâmico, já no segundo trecho eles revelam que o atirador se mostra preocupado com a defesa de animais e respeito aos pais mortos. Na carta, Wellington pediu uma “visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna”. Ainda haveria um outro trecho não divulgado pela Polícia, onde o assassino teria afirmado ter HIV e dado outras instruções sobre os procedimentos após sua morte, mas não há confirmação da existência.
Apesar da oração aos mortos, enterro com moldes islâmicos e a carta com pedidos serem características do Islamismo radical, o pedido de perdão a Deus e a espera pela volta de Jesus Cristo são crenças relacionadas ao Cristianismo, o que causou confusão na imprensa, em blogs e na polícia. No momento do ataque, testemunhos relatam que Wellington vestia uma roupa de referência ao Islã, mas calçava também um par de botinas.
Apesar da confirmação de uma das irmãs de que o assassino seria ligado ao Islamismo radical, não é descartada a hipótese de fanatismo e confusão de crenças. A polícia ainda investiga o caso.

Problemas Mentais

A polícia esta tentando traçar o perfil psicológico do assassino: “Pelas entrevistas que fizemos hoje com parentes localizados e pessoas do convívio, [Wellington] atua como uma pessoa que tinha patologia mental”, afirmou Felipe Ettore, delegado titular da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro. De acordo com Felipe, “a mãe biológica dele seria portadora de esquizofrenia, segundo relatos dos familiares identificados. A importância é traçar se essa doença mental dele é hereditária”, o que explicaria a total confusão e falta de respostas para o motivo do atirador fazer a tragédia.

Clemência

O menino Mateus, uma das crianças que estavam presentes na escola, relatou que possívelmente foi o único que teve clemência do atirador. Quando estava frente a frente com Wellingon, o jovem pediu para não ser morto e começou a orar: “Eu estava em pé e era um dos mais nervosos. Pedi para ele não me matar, e ele disse: ‘Fica tranqüilo que não vou te matar.’ E não atirou em mim”, relata o menino que viu a morte de vários colegas.
Mateus é fiel da Igreja Assembléia de Deus e crê em um milagre salvou sua vida: “Deus me protegeu”.

Confirmado: Assassino de alunos em Realengo frequentou mesquita islâmica. Anotações revelam ligação com suposto grupo terrorista


Confirmado: Assassino de alunos em Realengo frequentou mesquita islâmica. Anotações revelam ligação com suposto grupo terroristaContra muitas opiniões que afirmavam que Wellington Menezes não era muçulmano e até que ele seria cristão, foi confirmado que o jovem que matou 12 adolescentes em uma escola em Realengo era muçulmano, frequentou uma mesquita e fazia parte de um possível grupo terrorista.
Durante a série de depoimentos colhidos pela Polícia para a investigação, foi oficialmente assumido que o jovem assassino seria muçulmano radical, uma versão distorcida e extremista do Islamismo verdadeiro. Uma das irmãs do atirador revela que nos últimos anos ele frequentou uma mesquita no centro do Rio de Janeiro, contrariando a nota oficial da entidade afirmando que Wellington não frequentava templos da religião Islâmica.
Em cartas e manuscritos, revelados pelo programa Fantástico da TV Globo, foi possível também perceber a existência de um “grupo”, como ele chamava, liderado por um homem chamado de Abdul, que teria chegado de outro país para o Rio de Janeiro. Segundo relatos do próprio assassino para pessoas próximas, o grupo realizava reuniões fechadas na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, ambos na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com os manuscritos, o grupo teria ido para o Rio de Janeiro e Wellington os procurou, após o jovem revelar o que acreditava e o que gostaria de fazer foi recebido como membro do “grupo”: “Tenho certeza que foi o meu pai quem os mandou aqui no Brasil ele reconheceu o Abdul e mandou que ele ‘viec’ com os outros precisamente ao Rio… porque quando eu os conheci e revelei ‘tudo’ a eles eu fui ‘muito’ bem recebido e houve uma grande comemoração”
As cartas também revelam que Wellington teve um desentendimento com o grupo e em seguida decidiu seguir sozinho com suas vontades. De acordo com o diário o rompimento com o grupo teria acontecido porque uma jovem não identificada teria o convidado para visitar uma igreja também não identificado: “É que eu resolvi falar sobre a menina que me convidou a ir a igreja dela e antes de eu terminar ele já foi cortar logo no início ao invés de ouvi-la depois disso ele me ligou umas vezes e eu disse que estou saindo por respeito ao grupo”.
Apesar de ter saido do grupo, Wellington pareceu se ligar ainda mais ao Islã radical tendo dedicado horas todos os dia para isso: “Estou fora do grupo, mas faço todos os dias a minha oração do meio-dia que é a do reconhecimento a Deus e as outras cinco que são da dedicação a Deus e umas quatro horas do dia passo lendo o alcorão. Não o livro, porque ficou com o grupo, mas partes que eu copiei para mim. E o resto do tempo eu fico meditando no lido e algumas vezes meditando no onze de setembro”.
Mesmo com o conteúdo dos manuscritos o sheik Jihad Hassan reafirma que Wellington Menezes não era muçulmano: “A religião islâmica proíbe esses atos. Ela não dá amparo, não ensina, ela não dá esses ensinamentos, ela não acolhe esse tipo de pessoa, esse tipo de pensamentos, ela ensina o bem. Ensina a preservar a vida, e não a tirar a vida”.
A Polícia Militar informou que não abrirá linha de investigação para saber se o ato foi um atentado terrorista. A Polícia Federal anunciou investigação para apurar se Wellington teve ligação com algum grupo terrorista